O comércio brasileiro deve movimentar R$ 9,35 bilhões em vendas no Dia das Crianças deste ano, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A CNC aponta que a alta deve se dar por conta do mercado de trabalho aquecido. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, chegando à menor taxa para o período na série histórica.

Enquanto isso, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) registrou que a abertura de vagas formais de emprego no Brasil acelerou para 232 mil naquele mês, ante 188 mil em julho.

“Essa é uma data que continua sendo chave para o comércio. As boas condições do mercado de trabalho e a melhoria no rendimento das famílias são os fatores que nos permitem projetar um crescimento de vendas neste ano”, afirma José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.

Tadros avalia ainda que o varejo está se estabilizando, de modo a assegurar a movimentação neste período do ano.

De acordo com a CNC, o Dia das Crianças é o terceiro evento mais importante do ano para o comércio, atrás do Natal e do Dia das Mães.

Preços dos brinquedos

A CNC estima que a cesta de produtos ligados à data deve ficar 2,8% mais cara neste ano, uma desaceleração ante a alta de 6,7% de 2023.

Enquanto produtos como livros, chocolates e sapatos devem ficar mais caros, bicicletas, brinquedos e ingressos para cinema e teatro devem baratear.

“A inflação mais baixa traz um alívio importante para os consumidores que vão às compras neste Dia das Crianças”, explica Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelo estudo.

Mas mesmo estando mais caros, os calçados — juntos do grupo de vestuário — devem representar a maior quantidade de presentes dados no próximo dia 12, mostra a pesquisa.

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