Ramon Dino diz que mulheres sofrem injustiças no fisiculturismo
Em entrevista à CNN Brasil, o brasileiro Ramon Dino falou sobre as diferenças de tratamento entre homens e mulheres no fisiculturismo. Segundo o atleta, falta valorização para o mercado feminino do esporte no país.
A resposta veio pelo questionamento sobre a diferença de títulos entre os gêneros. Várias mulheres brasileiras já foram campeãs do Mr. Olympia, maior campeonato de fisiculturismo do mundo, em diversas categorias, enquanto nunca um homem do Brasil conseguiu levar um título do torneio.
A melhor posição de um brasileiro na história do campeonato foi o segundo lugar, conquistado duas vezes pelo Ramon na Classic Physique (2022 e 2023) e uma vez pelo Eduardo Correa na categoria 212 (2014).
“Fico até com receio de falar isso e entenderem errado, até os próprios organizadores de eventos [de fisiculturismo], mas poderia ser bem mais justo [homens e mulheres]. Elas trabalham muito”, completou.
Vitória Viana, esposa de Ramon Dino e que está em preparação para ser atleta, também falou sobre o tema.
“As mulheres brasileiras já são campeãs do Mr. Olympia há muito tempo, elas brilham muito lá fora, mas a maioria da galera que acompanha quer ver os caras. Vamos também entender. A maioria do público quer ver os homens, mas temos que valorizar as mulheres”, contou.
Mulheres campeãs do Mr. Olympia:
- Isa Nunes – Welness (2024)
- Francielle Matos – Welness (2021, 2022 e 2023) – maior campeã da história da categoria
- Natalia Abraham Coelho – Women’s Physique (2022)
- Elisa Pecini – Bikini (2019)
- Angelica Teixeira – Bikini (2017 e 2018)
- Juliana Malacarne – Women’s Physique (2014, 2015. 2016 e 2017) – maior campeã da história da categoria
- Nathalia Melo – Bikini (2012)
Este conteúdo foi originalmente publicado em Ramon Dino diz que mulheres sofrem injustiças no fisiculturismo no site CNN Brasil.
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