A inflação em outubro acelerou para todas as faixas de rendas, em exceção da classe referente às famílias de renda alta, segundo dados do Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicados nesta terça-feira (12).

O movimento sentido pelas famílias de rendas mais baixas foi impulsionado, principalmente, pela piora no desempenho dos grupos “alimentação” e “habitação”, com altas de 1,06% e 1,49%, respectivamente.

Entre os subitens, o maior impacto foi exercido pela energia elétrica residencial, depois de um aumento de 4,74% no mês devido à bandeira tarifária vermelha patamar 2, que traz a mais alta cobrança adicional, em meio a uma queda no nível dos reservatórios de hidrelétricas durante o período seco à época.

Além de alimentos como carne, leite, frango, e pelos reajustes do óleo de soja e do café.

Mesmo que esses setores impactem toda a população, a alta vindo destes dois segmentos foi proporcionalmente mais forte nas classes de rendas mais baixas, já que essa parcela das famílias gasta mais com esses bens e serviços no orçamento, disse o Ipea.

Ainda, segundo o instituo, as famílias de rendas mais altas sentiram um alívio com a deflação de 11,5% das passagens aéreas e de 1,5% no transporte por aplicativo.

IPCA acelera em outubro e chega a 4,76% em 12 meses | CNN PRIME TIME

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