Calor extremo é mais mortal para jovens do que para idoso, revela pesquisa
Um novo estudo do Jeffrey Center for Environmental Economics and Policy da Escola do Clima da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, mostra que altas temperaturas são mais prejudiciais para jovens do que para os idosos. A descoberta contraria as crenças de que a população mais velha seria mais atingida pelo calor extremo.
De 1998 a 2019, foram registradas 3.300 mortes por calor no país, sendo quase um terço delas observadas entre quem tinha entre 18 e 35 anos. O estudo também mostrou uma mortalidade significativa para crianças menores de 5 anos, sobretudo em bebês. Na contramão disso estão as pessoas de 50 a 70 anos, que registraram o menor volume de mortes por calor.
“Projetamos que, à medida que o clima esquenta, as mortes relacionadas ao calor aumentarão, e os jovens sofrerão mais”, disse o autor principal do estudo, R. Daniel Bressler, candidato a doutorado no programa de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia.
Dentre os fatores listados pelos pesquisadores para a morte de jovens estão:
- Maior probabilidade de se envolver em trabalho ao ar livre, como agricultura e construção;
- Maior probabilidade de trabalhar em áreas fabris fechados e sem ar condicionado;
- Maior chance de praticar exportes extenuantes ao ar livre.
Cientistas descobrem possível catástrofe na “Geleira do Juízo Final”
Este conteúdo foi originalmente publicado em Calor extremo é mais mortal para jovens do que para idoso, revela pesquisa no site CNN Brasil.
COMENTÁRIOS