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Apple compra terras na Bahia e investe US$ 400 Milhões em projeto de reflorestamento

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Apple compra terras na Bahia e investe US$ 400 Milhões em projeto de reflorestamento

A Apple anunciou uma parceria inédita no Brasil com a empresa Symbiosis, especializada em reflorestamento e recuperação de terras degradadas. O projeto inclui a compra de mais de mil hectares de terras na Bahia nesta primeira fase, com a meta de atingir 5 mil hectares até 2026 — uma área equivalente a cerca de sete mil campos de futebol.


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Essa iniciativa faz parte do Restore Fund, criado pela Apple em 2021, com um investimento global de US$ 400 milhões voltado para projetos de reflorestamento. Na América do Sul, que inclui ações também no Paraguai, os aportes somam US$ 80 milhões, com o Brasil desempenhando papel de destaque.


Segundo Lisa Jackson, vice-presidente de Meio Ambiente, Relações Governamentais e Iniciativas Sociais da Apple, o Brasil é um dos maiores focos do programa. Ela destaca que soluções naturais são indispensáveis para alcançar emissões zero.


“Nem todas as emissões podem ser eliminadas com técnicas de produção. Por isso, investir na natureza é crucial. Com a Symbiosis, buscamos criar uma base sólida para medir o carbono e expandir projetos sustentáveis”, afirmou Lisa, em entrevista ao jornal O Globo durante sua primeira visita ao Brasil.


Bahia como modelo global


Durante a visita, Lisa conheceu as iniciativas na Bahia e destacou o papel do Brasil como referência para projetos globais. Ela comparou o Restore Fund com a bem-sucedida Academia de Desenvolvedores de Apps, lançada em São Paulo e replicada em diversos países.


“O Brasil já exportou modelos de inovação, como a Academia de Desenvolvedores. Esperamos que o Restore Fund siga o mesmo caminho, mostrando o potencial do país em soluções criativas e sustentáveis”, declarou a executiva.


Além disso, Lisa se reuniu com estudantes no Instituto Eldorado, em Campinas (SP), reforçando o compromisso da empresa com iniciativas educacionais e tecnológicas no país.


Outro tema abordado pela executiva foi o impacto da inteligência artificial (IA) no aumento do consumo energético. Lisa classificou a IA como um desafio global, destacando que empresas precisam investir em fontes de energia limpa para lidar com a demanda.


“A IA continuará crescendo, mas o compromisso da Apple com emissões zero até 2030 permanece inabalável. Para isso, estamos focados em data centers alimentados por energia renovável desde 2018, o que também suporta nossa ferramenta Apple Intelligence”, explica.


A Apple Intelligence, lançada inicialmente em inglês e com previsão para outros idiomas, como o português, opera diretamente nos dispositivos para minimizar a pegada de carbono.


Produtos neutros em carbono


A Apple também deu passos importantes na redução de sua pegada de carbono com o lançamento do Mac Mini, seu primeiro produto neutro em emissões. A empresa pretende expandir essa iniciativa para iPhones, iPads e outros dispositivos.


“O Mac Mini foi possível graças ao uso de materiais reciclados e energia limpa. Continuamos incentivando fornecedores no Brasil e em todo o mundo a aderirem a fontes renováveis, fortalecendo nossa cadeia de suprimentos”, detalha Lisa.


Com uma matriz energética predominantemente hidrelétrica, o Brasil é visto como um exemplo nesse cenário. Lisa enfatiza que a Apple busca estar na vanguarda da sustentabilidade, tanto na produção quanto no impacto ambiental.


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