Em mais um dia de alívio no mercado financeiro, o dólar caiu abaixo de R$ 5,90, e atingiu o menor valor em dois meses. O câmbio encerrou a terça-feira (28) cotado a R$ 5,869, com uma queda de R$ 0,043 (-0,73%).

Essa desvalorização do dólar marca a sétima queda consecutiva da moeda frente ao real, que acumulou uma valorização de 5,02% em 2025, superando qualquer outra moeda do mundo. A última vez que o dólar fechou abaixo de R$ 5,90 foi no final de novembro de 2024.

Esse movimento é impulsionado pelo fluxo positivo de capital estrangeiro no Brasil, que até o momento em 2025 registra um saldo de US$ 3,1 bilhões.

Enquanto isso, o mercado de ações enfrentou um dia mais tenso. O índice Ibovespa da B3 caiu 0,65%, fechando aos 124.055 pontos. A queda foi impulsionada por dois fatores principais: a desvalorização do minério de ferro, que afetou as ações de mineradoras, e a realização de lucros, com investidores vendendo papéis que se valorizaram no pregão anterior. Esse movimento de vendas foi observado depois que a bolsa atingiu o maior nível em 45 dias no dia 27 de janeiro.

No cenário externo, a decisão do governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, de adiar o aumento de tarifas comerciais ajudou a manter a pressão de queda sobre o dólar.

Já no plano interno, a divulgação do recorde de arrecadação federal em 2024, que alcançou R$ 2,65 trilhões, com alta de 9,6% acima da inflação em relação ao ano anterior, contribuiu para o otimismo dos investidores.

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