A prova de vida é um procedimento essencial para os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), garantindo a continuidade do pagamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios. Ela confirma que o beneficiário está vivo e apto a seguir recebendo os valores previdenciários, além de ajudar na prevenção de fraudes e pagamentos indevidos. Por isso, deve ser realizada periodicamente.

O órgão responsável pelo pagamento dos benefícios definirá se o beneficiário pode realizar a prova de vida de forma digital ou presencial. Embora a realização presencial não seja mais obrigatória, o beneficiário ainda poderá optar por essa forma tradicional nas agências bancárias. No entanto, a recomendação é que se utilize os métodos à distância, sempre que disponível.

Quais informações e documentos podem ser utilizados na prova de vida?

Acesso ao aplicativo Meu INSS (com o selo ouro) ou outros aplicativos e sistemas dos órgãos e entidades públicas que possuam certificação e controle de acesso, no Brasil ou no exterior;

Empréstimo consignado, efetuado por reconhecimento biométrico;

Atendimento em agências do INSS (presencialmente), entidades ou instituições parceiras (por reconhecimento biométrico), perícia médica (presencial ou por telemedicina), no sistema público de saúde (SUS) ou na rede conveniada;

Vacinação;

Cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou de segurança pública;

Atualizações no CadÚnico (se for efetuada pelo responsável pelo grupo);

Votação nas eleições;

Emissão ou renovação de Passaporte, Carteira de Identidade (RG), Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Carteira de Trabalho (CTPS), Alistamento militar ou Outros documentos oficiais que necessitem da presença física do usuário ou reconhecimento biométrico;

Recebimento do pagamento de benefício com reconhecimento biométrico;

Declaração de Imposto de Renda (IR), como titular ou dependente.

Qual a data para fazer prova de vida no INSS 2025?

O prazo para realizar a prova de vida é de 10 meses a partir da última vez que o recadastramento foi feito. Durante esse período, o INSS tem 10 meses para identificar interações do beneficiário com bancos de dados compartilhados, a fim de comprovar sua vivência.

Vale ressaltar que o recadastramento de 2025 já começou. Agora, o INSS é responsável por realizar o cruzamento de dados com bases governamentais para verificar a situação do beneficiário.

Quem pode fazer a Prova de Vida digital pelo aplicativo gov.br?

O órgão responsável pelo pagamento dos benefícios informará ao beneficiário sobre a possibilidade de realizar a prova de vida pelo aplicativo Gov.br e a data em que o procedimento deve ser realizado. A versão digital da prova de vida está disponível para aposentados, pensionistas e outros beneficiários.

Para realizar o procedimento, o beneficiário precisa possuir uma carteira de habilitação (CNH) ou ter a biometria cadastrada no TSE. Isso ocorre porque a foto tirada para o reconhecimento facial é validada nas bases da Senatran e da Justiça Eleitoral.

Como fazer a Prova de Vida digital no aplicativo gov.br?

A Prova de Vida digital é realizada no aplicativo Gov.br por meio de reconhecimento facial. O procedimento confirma a vivência do beneficiário e envia a informação ao órgão responsável pelo pagamento dos benefícios. Para realizar a prova de vida, siga as orientações abaixo:

1. Acesse a loja de aplicativos de seu celular (Google Play ou App Store). No campo de busca, digite Gov.br e, em seguida, clique em “Instalar”. Após a instalação do aplicativo, selecione “Entrar com Gov.br”.

2. Caso você já tenha cadastro no Gov.br, faça o login com os dados necessários (CPF e senha) e clique em continuar. Caso não tenha cadastro, preencha os dados solicitados pelo aplicativo para criá-lo. Não se esqueça de anotar a senha registrada para os acessos futuros ao aplicativo.

3. Se aparecer a tela “Autorização de Uso de Dados Pessoais”, clique em “Autorizar” no canto inferior da tela.

4. Na tela inicial, no menu Serviços, clique em “Prova de Vida” (figura 1). Logo após, clique em “Prova de Vida Pendente” (figura 2) e, por fim, em “Autorizar” (figura 3).

Neste caso, utilizado como exemplo pelo DIÁRIO DO RIO, aparece a mensagem "Juiz de Fora solicita sua autorização". No entanto, como estamos no Rio de Janeiro, a notificação exibida será referente ao município do Rio. A Prefeitura de Juiz de Fora foi mencionada apenas para fins ilustrativos.

5. Autorize o aplicativo a tirar fotos. Depois leia atentamente as dicas para a realização do reconhecimento facial e, em seguida, clique em “Fazer Reconhecimento Facial”.

6. Após concluído o reconhecimento facial, clique em "OK". Na tela seguinte, estará registrada a informação que a prova de vida foiconcluída.

Se ainda tiver dúvidas ou dificuldades entre em contato com o serviço de atendimento do órgão pagador do seu benefício.

Como fazer a Prova de Vida digital no aplicativo Meu INSS?

A prova de vida também pode ser feita pelo aplicativo "Meu INSS". Para isso, o beneficiário deve baixar o app no celular ou tablet, acessar a conta com CPF e senha cadastrados no Gov.br e seguir as instruções para o reconhecimento facial, que usa a câmera do dispositivo para confirmação da identidade. O procedimento é o mesmo adotado pelo Gov.br (veja a explicação acima).

Para mais informações sobre a prova de vida ou outros serviços, os canais oficiais do "Meu INSS" estão disponíveis pelo site, aplicativo ou pelo telefone 135.

Como fazer a Prova de Vida na agência bancária?

A prova de vida pode ser feita presencialmente em qualquer agência bancária onde o beneficiário recebe seus proventos ou benefícios. Para isso, é necessário apresentar um documento oficial com foto e CPF, como o RG ou a carteira nacional de habilitação.

O procedimento varia conforme o órgão responsável pelo pagamento dos benefícios e pode ser feito tanto no balcão de atendimento quanto nos terminais de autoatendimento, como os caixas eletrônicos e outras máquinas.

Quem não pode ir à agência

Os beneficiários que não podem comparecer às agências bancárias por motivos de doença, dificuldades de locomoção, podem realizar a comprovação de vida por meio de um procurador devidamente cadastrado no INSS.