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Pesquisa da UFRGS aponta alta resistência de bactérias a antibióticos em hospitais brasileiros

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Pesquisa da UFRGS aponta alta resistência de bactérias a antibióticos em hospitais brasileiros

Foto: Divulgação

Uma pesquisa coordenada pelo Departamento de Medicina Interna da UFRGS identificou uma alta resistência de bactérias a antibióticos em hospitais brasileiros. O estudo, publicado na revista The Lancet Regional Health – Americas, analisou 1.114 pacientes internados em 14 hospitais de quatro das cinco regiões do país.





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Os pesquisadores investigaram cinco tipos de bactérias consideradas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como de maior risco à saúde pública devido à resistência antimicrobiana (antibióticos):






  • Enterobacterales




  • Acinetobacter baumannii




  • Pseudomonas aeruginosa




  • Staphylococcus aureus




  • Enterococcus faecium





Os resultados apontam que 38,8% das bactérias analisadas são altamente resistentes a antibióticos, dificultando os tratamentos convencionais. Em unidades de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o cenário foi ainda mais grave, com 50% das infecções causadas por bactérias resistentes.





Impacto e risco para pacientes





Dessa forma, a resistência antimicrobiana compromete tratamentos e aumenta o risco de mortalidade. Segundo o estudo, pacientes infectados por essas bactérias apresentam uma taxa de mortalidade 36% maior em comparação com aqueles infectados por bactérias sensíveis a antibióticos prioritários.





Além disso, a transmissão dessas bactérias ocorre dentro dos hospitais, dificultando o controle das infecções. Assim, o estudo destaca a necessidade de um plano nacional para reduzir risco de infecções e a transmissão de bactérias resistentes, alinhado às recomendações da OMS.





Estudo inédito





Esse estudo é inédito em países de baixa e média renda. isso porque coleta pela primeira vez amostras de sangue prospectivamente de pacientes internados em hospitais brasileiros





Segundo o professor Alexandre Zavascki, que liderou a pesquisa, dados sobre bactérias do Fenótipo de Resistência Antimicrobiana Prioritária da OMS (WPAP, abreviatura em inglês) de países de baixa e média renda são escassos. Zavascki faz parte do Departamento de Medicina Interna da UFRGS.






“Neste estudo, investigamos a ocorrência de WPAP em infecções da corrente sanguínea (BSI) associadas à assistência à saúde no Brasil. Diferente do Norte , nações da Sul Global têm acesso limitado a antibióticos e serviços de saúde, apresentando as maiores taxas de mortalidade por idade à resistência antimicrobiana (RAM)”, explica ele.






O que a pesquisa indica






  • A resistência bacteriana é um problema crescente nos hospitais brasileiros




  • Infecções hospitalares por bactérias resistentes têm alto impacto na saúde pública




  • É essencial ampliar o acesso a novos antimicrobianos e reforçar medidas de prevenção





Por fim, os dados foram coletados entre agosto de 2022 e agosto de 2023. Agora, os pesquisadores seguem analisando a eficácia dos antibióticos disponíveis no Brasil e comparando com aqueles usados no Norte global.






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