A polícia sueca confirmou, nesta quarta-feira (4), que o número de mortos no tiroteio ocorrido ontem em um centro de educação para adultos na cidade de Örebro, a 200 quilômetros de Estocolmo, chegou a 11, incluindo o suposto atirador.

As investigações indicam que o atirador agiu sozinho, sem qualquer ligação com organizações criminosas ou grupos terroristas.

“Diante da disseminação de informações equivocadas sobre o tiroteio em Örebro nas redes sociais, esclarecemos que, até o momento, não há indícios de que o autor tenha agido por motivação ideológica”, declarou a polícia em comunicado divulgado nesta quarta-feira (5).

O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, classificou o ataque como o “pior” do tipo na história do país, que tem registrado um aumento expressivo da violência armada ligada a disputas entre gangues nos últimos anos.

“Ainda não temos muitas respostas, e eu também não posso fornecê-las”, afirmou Kristersson, pedindo cautela para evitar especulações sobre as razões do atirador. Ele também manifestou solidariedade às vítimas e suas famílias. O rei Carl XVI Gustaf enviou suas condolências e expressou pesar pelo ocorrido.

O tiroteio

O ataque teve início por volta das 12h30 (8h30 no horário de Brasília) no Campus Risbergska, uma instituição voltada para a educação de adultos. Alunos e professores buscaram abrigo em escolas próximas, onde permaneceram por horas até que a polícia garantisse a segurança do local.

As autoridades seguem trabalhando na identificação das vítimas e mantêm a área isolada. O complexo educacional permanecerá fechado pelo resto da semana, mas as demais escolas municipais devem retomar suas atividades normalmente nesta quinta-feira (6).

Para prestar apoio aos afetados pelo incidente, foram disponibilizadas linhas telefônicas e centros de assistência psicológica.

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