Quadrilha de Ex-funcionários é investigada por furto em rede varejista na Bahia
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Quatro ex-funcionários de uma rede varejista estão sob investigação da Polícia Civil por suspeita de formação de quadrilha e furto de objetos e valores da empresa, além de clientes, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 700 mil.
Na manhã desta quarta-feira (5), as autoridades cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Vitória da Conquista e Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Durante a operação, foram apreendidos dois notebooks e quatro celulares, que agora passarão por perícia.
As investigações revelaram que o grupo criminoso era composto pelo gerente da filial, um estoquista, uma vendedora e um funcionário do setor de transportes. Eles utilizavam práticas fraudulentas para desviar produtos e valores, comprometendo tanto a empresa quanto os clientes.
Um dos casos mais graves envolve uma das investigadas, que permitia a retirada de produtos sem nota fiscal e estava envolvida em transações fraudulentas, utilizando dados de clientes sem consentimento. Além disso, manipulações nos sistemas de estoque e trocas não autorizadas de produtos foram identificadas.
Os suspeitos também promoviam a venda dos produtos furtados em suas redes sociais. Eles foram indiciados pelo crime de furto qualificado mediante fraude, que prevê penas de 2 a 8 anos de prisão.
Detalhes da Participação dos Investigados:
Gerente: Não monitorava as contagens de estoque e validava processos operacionais sem conferir a veracidade das informações.
Vendedora: Autorizava a retirada de produtos sem nota fiscal e realizava transações fraudulentas utilizando dados de clientes, incluindo a compra de uma mesa de jantar no valor de R$ 1.800 em nome de outra pessoa, sem o conhecimento da titular do cartão.
Estoquista: Manipulava os processos de estoque para ocultar faltas e realizava trocas de produtos sem conhecimento dos clientes, beneficiando a vendedora.
Funcionário do Transporte: Realizava trocas sem autorização dos clientes e compartilhava sua senha com o estoquista, facilitando as fraudes.
As investigações continuam, e as autoridades estão determinadas a esclarecer todos os detalhes dessa complexa operação criminosa.
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