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Alunos medalhistas em Olimpíadas de Matemática conquistam vagas em universidades públicas

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Alunos medalhistas em Olimpíadas de Matemática conquistam vagas em universidades públicas

O ensino da matemática, que para muitos estudantes representa um desafio, tornou-se uma verdadeira paixão para alunos do Colégio Estadual Marechal Zenóbio da Costa, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. O incentivo à disciplina rendeu não apenas medalhas em competições nacionais e internacionais, mas também abriu caminho para aprovações em universidades públicas.


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Entre os destaques estão Eduardo Barcellos, de 18 anos, e Gabriel Bezerra, de 19 anos, aprovados, respectivamente, nos cursos de matemática e estatística da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF). Os dois ex-alunos atribuem seu sucesso acadêmico ao projeto Sala de Aula Invertida, desenvolvido na escola.


"Estou muito feliz com a aprovação. Com certeza, este modelo de ensino me mostrou que estudar pode ser uma experiência de evolução e coletividade. Lecionar era algo que nunca tinha passado pela minha cabeça, mas, no último ano, comecei a gostar da ideia de transmitir a outros estudantes o que aprendi ao longo desses anos com meus professores" — afirmou Gabriel Bezerra, medalhista de bronze na Olimpíada Internacional de Matemática, realizada na Coreia do Sul, em 2024.


Outro medalhista de destaque, Eduardo Colares, que conquistou bronze na Olimpíada Internacional de Matemática em Nova Iorque, em 2023, acumula nove medalhas e quatro menções honrosas.


"Desde o primeiro momento, gostei da dinâmica de ensino. Sempre aprendi bastante, e de uma forma até divertida. Adorava os desafios que os professores propunham. Sem dúvida, o projeto foi essencial para minha aprovação" — destacou Eduardo.


O impacto do projeto Sala de Aula Invertida


Coordenador do Sala de Aula Invertida, o professor Fernando Rocha ressaltou a importância da iniciativa para o desenvolvimento dos alunos e os resultados expressivos conquistados.


"Nossa missão é guiar transformações internas que resultem em conquistas significativas. Acreditamos que é essencial implementar estratégias que conectem o ensino emocional e o cognitivo, uma abordagem que continua a gerar resultados incríveis" — explicou o professor.


Criado em 2018, o Sala de Aula Invertida adota uma metodologia baseada em desafios matemáticos, promovendo uma aprendizagem mais ativa e estimulante. Os estudantes participam de sessões de treinamento, resolvem problemas complexos e aprimoram suas habilidades de raciocínio lógico.


A secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, celebrou as conquistas dos alunos e o impacto do projeto.


"Estamos muito orgulhosos com o desempenho dos nossos estudantes. É maravilhoso ver os frutos que esses jovens estão colhendo ao longo dos anos. Parabéns! Que essa seja apenas a primeira etapa de uma trajetória de muito sucesso" — afirmou.

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