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“Limitações metodológicas”: CGU rebate queda do país em índice de corrupção

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“Limitações metodológicas”: CGU rebate queda do país em índice de corrupção

Na manhã desta terça-feira (11), a Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou uma nota em que rebate o Índice de Percepção da Corrupção (IPC), da Transparência Internacional (TI), sobre o Brasil.


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A CGU reiterou o compromisso com a transparência e o combate à corrupção, ressaltando que o uso do IPC, como base para debates públicos, pode “levar a distorções” da imagem do país.




“Alimentando narrativas que minam a confiança nas instituições democráticas”, declarou a CGU.


De acordo com a Transparência Internacional, o Brasil despencou no índice de corrupção. Em 2022, ocupava a 96ª posição no ranking; caiu para a 104ª colocação em 2023; e, agora, ocupa o 107º lugar entre 180 países.


A nota da CGU destaca que esse índice foca na percepção da corrupção, e não na ocorrência real dos fatos, além de afirmar que o próprio relatório recomenda cautela na interpretação dos resultados.


“O índice se baseia em pesquisas com grupos específicos, como empresários, e não representa a percepção geral da população”, informou o comunicado.


A Controladoria também ressaltou os avanços do Brasil no fortalecimento da transparência, citando a realização da COP30, e que estão intensificando a participação na Parceria para Governo Aberto (OGP [Open Government Partnership]), exemplos que, segundo a CGU, não são refletidos adequadamente no índice.


A nota finaliza reafirmando a missão da CGU em garantir uma gestão transparente e a necessidade de um debate mais técnico e fundamentado sobre os métodos de avaliação da corrupção no Brasil e no mundo.


Leia a íntegra da nota divulgada pela Controladoria-Geral da União:


“Nota à imprensa


A Controladoria-Geral da União (CGU) reforça seu compromisso com a transparência e o combate à corrupção. Por isso, alerta para limitações metodológicas do Índice de Percepção da Corrupção (IPC), da Transparência Internacional (TI). O IPC mede percepção, não a ocorrência real de corrupção, e seu próprio relatório recomenda cautela na interpretação dos resultados, especialmente em relação a variações (“sutis” ou “estatisticamente irrelevantes”) da pontuação.


Os países que combatem corrupção podem ser penalizados no IPC, uma vez que a exposição de casos e investigações impacta negativamente a percepção sobre o problema. O combate à corrupção não pode ser tratado como um fator negativo para a avaliação de um país.


O uso do IPC, para embasar debates públicos, pode levar a distorções, alimentando narrativas que minam a confiança nas instituições democráticas. O índice se baseia em pesquisas com grupos específicos, como empresários, e não representa a percepção geral da população. Além disso, vários eventos mencionados no relatório como fatores negativos para o Brasil ocorreram após o período de coleta de dados do índice, o que compromete a coerência da análise.


Por outro lado, avanços concretos não são devidamente reconhecidos. O Brasil ampliou sua transparência com melhorias no Portal da Transparência, avançou na rastreabilidade de emendas parlamentares e lançou o Plano de Integridade e Combate à Corrupção 2025-2027, com 260 ações estratégicas. Além disso, a CGU bateu recorde de operações contra a corrupção em 2024, totalizando 47 ações.


O Brasil também retoma protagonismo internacional na transparência, sendo sede da COP 30 e fortalecendo sua participação na Parceria para Governo Aberto (OGP). Esses avanços refletem um compromisso sólido com governança democrática, algo que o IPC não mede de forma adequada.


A CGU segue firme em sua missão de garantir uma gestão pública transparente e reafirma a necessidade de um debate mais técnico e fundamentado sobre os métodos de avaliação da corrupção no Brasil e no mundo.”


 


*Supervisão de Ronald Johnston


Este conteúdo foi originalmente publicado em “Limitações metodológicas”: CGU rebate queda do país em índice de corrupção no site CNN Brasil.

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