Uma missa de sétimo dia foi realizada, nesta terça-feira (11), em homenagem a Giulia Panchoni Righetto, turista de 26 anos que morreu após o desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco, no Centro Histórico de Salvador. A cerimônia aconteceu em um templo ao lado da igreja, reunindo fiéis e os freis responsáveis pelo local.

Giulia, natural de Ribeirão Preto (SP), estava na capital baiana com o namorado e amigos. Seu corpo foi cremado no último domingo (9) em Londrina, no Paraná, para onde foi levado após um translado aéreo de Salvador até Curitiba. Cerca de 20 amigos viajaram de ônibus para se despedir da jovem.

Na segunda-feira (10), a Polícia Federal assumiu integralmente as investigações, que antes eram conduzidas em conjunto com a Polícia Civil da Bahia. Como a igreja é um patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o inquérito será conduzido pelo órgão federal.

O Iphan informou que a última vistoria técnica na igreja ocorreu em maio de 2024 e que, na época, não foram encontrados indícios de problemas estruturais que pudessem levar ao desabamento.

Agora, o instituto anunciou que realizará obras emergenciais para estabilização e segurança do monumento, além da restauração de bens artísticos. O projeto de restauração completa da igreja e do convento já estava em andamento, com um investimento de R$ 1,2 milhão.

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