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Qualidade das águas da Ilha Grande não é monitorada há quase 10 anos

diariodorio.com
Qualidade das águas da Ilha Grande não é monitorada há quase 10 anos

Ainda que não seja somente isso, as praias são sempre lembradas quando se pensa em belezas do Rio de Janeiro. Para o turismo, lazer ou fonte de renda de moradores, as orlas são de suma importância na vida de muita gente. Além de serem ecossistemas extremamente ricos. No entanto, a ausência de monitoramento para avaliar a qualidade dessas faixas de areia e água vem gerando questionamentos.


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Um dos principais pontos turísticos do estado do Rio de Janeiro, visitado por milhares de pessoas todos os anos, a Ilha Grande teve seu último boletim de balneabilidade divulgado em maio de 2015, há quase 10 anos. Na época, os dados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) indicavam que as duas praias de Abraão estavam impróprias para banho.


“Se os dados do órgão oficial que faz a mediação estão desatualizados, como os turistas, caiçaras, pescadores vão saber se a condição da água é segura? Já me preocupa que a última medição em Paraty, outra cidade da região, tenha sido antes do verão deste ano, imagina ter praias com aferição de 2015? Isso compromete não apenas a saúde da população, mas também a economia local, fortemente dependente do turismo”, destacou o deputado estadual Yuri Moura, que fez a denúncia na Alerj e cobrou o Inea, a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) e as concessionárias de saneamento básico por ações concretas que revertam a situação.


"É lamentável e um absurdo que o Inea não ofereça aos fluminenses panoramas de balneabilidade das praias da Ilha Grande há uma década. Mas há ainda muitas lacunas em outras regiões, e faltam servidores para a coleta de água periódica. O turismo do Rio perde, o comércio perde. São ações simples e que depende de vontade política", afirmou Emanuel Alencar, jornalista especialista em meio ambiente.


Além da falta de avaliações em relação à balneabilidade de parte do litoral fluminense, outro problema chama a atenção. No início deste ano 2025, foram registrados índices altos de poluição em alguns trechos da orla do estado do Rio: 86% das praias de Iguaba e São Pedro da Aldeia; 66% das praias de Araruama e 52% das de Niterói estão impróprias para banho.


Em resposta à reportagem do DIÁRIO DO RIO, o Inea informou que "o procedimento de coleta e tempo de análise requer uma logística complexa. Vale ressaltar que o Inea está em contato com outras instituições para viabilizar a retomada deste monitoramento ainda esse ano.Com relação à oscilação da balneabilidade de praias, além da questão de investimento em saneamento, é relevante salientar que no período chuvoso é usual ter oscilações nos resultados, tornando algumas praias eventualmente impróprias ao banho de mar.Nestes casos, ocorre que a matéria orgânica presente nas galerias de águas pluviais e em alguns trechos de rios podem ser carreados até a praia com as chuvas mais frequentes, e podem influenciar nos resultados bacteriológicos, e por consequência na balneabilidade das praias.O Inea alerta que o banho de mar deve ser evitado nas primeiras horas após a ocorrência de chuvas e próximo à saída de galeria de águas pluviais ou canais de drenagem".

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