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Marajó recebe nova etapa de projeto para meninas e mulheres

diariodopara.com.br
Marajó recebe nova etapa de projeto para meninas e mulheres

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), realiza até 21 de fevereiro a 3ª Itinerância do Projeto Ação para Meninas e Mulheres do Marajó, nas cidades de Melgaço, Bagre e Breves. A ação foi oficialmente iniciada na última segunda-feira (17), com a inauguração do Ponto de Inclusão Digital (PID), que irá atender mais de 60% da população rural de Melgaço.





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A ação conta com a presença de uma comitiva liderada pela conselheira Renata Gil, que atua como supervisora da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres no âmbito do Poder Judiciário, e conta com a participação da artista e ativista Luiza Brunet. A comitiva também é composta pela juíza Ana Lúcia Lynch, além de assessores e assessoradas do CNJ e do TJPA. O objetivo principal é promover o acesso à Justiça e despertar a conscientização da comunidade marajoara a respeito das diferentes formas de violência e seus impactos. Em coletiva, a conselheira Renata Gil destacou os propósitos dessa agenda voltada para a comunidade. “Estamos indo pessoalmente, pois o CNJ tem promovido uma articulação com o município. Assim, estamos integrando as atividades da prefeitura e dos serviços públicos que já estão operando, além de implementar ações por meio dos termos de cooperação que estabelecemos”, esclarece.






“Isso inclui a rede de saúde e a capacitação dos profissionais para identificar meninas e mulheres que enfrentam violências, principalmente de natureza física, e garantir os encaminhamentos adequados, como suporte psicológico e assistência social, além de treinamentos nas delegacias para que os delegados e suas equipes tratem as denúncias com a devida atenção. É crucial que, ao chegar uma denúncia, ela seja bem recebida e devidamente encaminhada ao sistema de justiça”, complementa.






A conselheira mencionou ainda que está com grande expectativa para a inauguração do PID de Bagre, nesta sexta-feira (21). “Estamos enfrentando um desafio significativo na Ilha do Marajó, que é um imenso arquipélago, comparável ao tamanho do Estado do Rio de Janeiro. Por isso, estamos criando pontos de inclusão digital, com o intuito de estabelecer novos acessos em áreas distantes. Um desses pontos será inaugurado esta semana, a apenas seis horas de lancha rápida de Breves”, adianta. “Isso evidencia que, mesmo em comunidades menores, o Estado está atuante e que os moradores não terão a liberdade de cometer delitos sem consequências, permanecendo em situações de ilegalidade; essa é a função da justiça”, afirma.





PROGRAMAÇÃO





A programação inclui debates com representantes do Governo e visitas a escolas e instituições da região, com o objetivo de sensibilizar a comunidade sobre a luta contra a violência doméstica e familiar, entre outras ações. Também estão sendo oferecidos cursos de formação e treinamento para os profissionais do sistema judiciário, além de serviços voltados à cidadania, como emissão de documentos, realização de audiências, orientações legais e assistência social à população da Ilha do Marajó.





Luiza Brunet, artista e ativista, compartilha sua satisfação por fazer parte dessa ação. “Para mim, é muito importante estar participando da Caravana do CNJ, cercada por pessoas competentes que realmente se empenham pelo bem da humanidade, especialmente em uma área tão vulnerável. Como alguém que tem se dedicado à questão da violência contra a mulher, a violência sexual me afeta profundamente, pois já fui vítima desse tipo de crime. Ver que o CNJ está promovendo o bem-estar e buscando transformar essa situação é fundamental também para a sociedade civil, para as mulheres e para aquelas que, como eu, já passaram por experiências de violência”, afirmou.





Essa ação representa mais uma fase da iniciativa organizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o apoio do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e em parceria com o Governo do Pará, o Ministério Público do Estado, a Defensoria Pública, além do Sistema de Justiça e Segurança Pública, na luta contra a violência sofrida por meninas e mulheres da região do Marajó.





Luiza Brunet

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