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Lula cita “bangue-bangue” no RJ, descarta GLO e defende PEC da Segurança

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Lula cita “bangue-bangue” no RJ, descarta GLO e defende PEC da Segurança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descartou nesta quinta-feira (20) fazer uma Garantia da Lei e da Orem (GLO) no Rio de Janeiro. Segundo ele, na última vez em que uma GLO foi decretada, foram gastos mais de R$ 2 bilhões e “não resolveu nada”.


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De acordo com o presidente, o problema da segurança pública no Brasil deve ser resolvido com a participação mais efetiva do governo federal na segurança dos estados, que seria atingida a partir da aprovação da PEC da Segurança Pública. Lula criticou a falta de adesão de governadores à medida.




“Queremos ter participação mais efetiva na segurança dos estados. Muitas vezes os governadores não querem que o governo federal se intrometa na segurança dos estados. Eu não vou fazer GLO porque a GLO do Rio de Janeiro gastou mais de R$ 2 bilhões e não resolveu nada. Queremos resolver definitivamente a questão da segurança. Precisamos ter noção da responsabilidade, e a PEC dá essa noção”, afirmou Lula em entrevista para a Rádio Tupi FM, do Rio de Janeiro.


ADPF das favelas


Ainda sobre a situação da segurança pública no estado do Rio de Janeiro, o presidente destacou que não pode permitir “bangue-bangue”.


“Não podemos permitir que esse bangue-bangue continue a existir no Rio de Janeiro. É preciso que a polícia esteja constantemente participando da vida cotidiana da favela”, disse.


Questionado sobre sua visão a respeito da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas, que está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), Lula disse que a violência deve ser usada somente em último caso, mas que se pessoas morrerem em um tiroteio, não se pode culpabilizar somente a polícia.


“A questão das favelas, qualquer medida que tomarmos nas favelas, nós temos de ter cuidado. A gente não pode entrar na favela só para matar as pessoas. Nós queremos que policiais entrem com câmera para a gente saber se ele vai ser violento ou não antes de tentar outra coisa. Eu acho que o tiro é a última coisa que a gente tem que fazer. Agora, se for necessário, num tiroteio, alguém vai morrer. E não podemos culpabilizar só a polícia”, disse.


A ADPF das Favelas é uma ação que discute violações a direitos fundamentais, nas atividades com violência e letalidade policial nas favelas e comunidades do Rio de Janeiro. Ela foi movida em 2019 pelo PSB, por instituições dos direitos humanos e por movimentos sociais.


Foi nessa ação que o Supremo decidiu, em 2020, restringir operações policiais em favelas do Rio de Janeiro durante a pandemia. Na ocasião, a Corte também determinou a instalação de câmeras corporais em todos os agentes policiais do estado.


Este conteúdo foi originalmente publicado em Lula cita “bangue-bangue” no RJ, descarta GLO e defende PEC da Segurança no site CNN Brasil.

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