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Balanço do Grupo Mateus a ser divulgado nesta segunda deve indicar recuo do lucro líquido no quarto trimestre de 2024

maranhaohoje.com
Balanço do Grupo Mateus a ser divulgado nesta segunda deve indicar recuo do lucro líquido no quarto trimestre de 2024






Desempenho será o mais  fraco do setor 


Cercada de expectativa a divulgação, nesta segunda-feira (24), pelo Grupo Mateus, do seu balanço referente ao quarto trimestre de 2024. Segundo o Infomoney, analistas de mercado indicam que o desempenho será o mais  fraco do setor nesse trimestre, no que diz respeito à qualidade no crescimento da receita.

Os analistas Iago Souza e Nina Mirazon, ouvidos pelo Infomoney, o indicador Vendas Mesmas Lojas (SSS, na sigla em inglês) deve vir bem abaixo da inflação alimentar. “A rentabilidade líquida deve sofrer um duplo impacto: maior despesa financeira e pagamento de imposto”, dizem.



Outra linha que deve sentir o impacto de um “duplo golpe” é o lucro líquido. A Genial projeta um aumento substancial nas despesas financeiras do Grupo Mateus, não apenas pelo aumento da Selic, mas também pelos custos de operações inter-company, que são aquelas realizadas entre empresas do mesmo grupo.


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Ainda de acordo com a reportagem, a estimativa da casa é de um lucro líquido de R$ 357 milhões, um recou de 8,1% na base anual, resultando em uma margem líquida de 4,1%, recuo de 106 pontos-base no ano.


“O Grupo Mateus anteriormente se beneficiava de incentivos fiscais via subvenção de investimentos, reconhecidos por sua controlada Armazém Mateus. Com o fim dessa subvenção em 2024, a empresa adotou uma nova estratégia para reduzir a base tributável, passando a realizar pagamentos trimestrais de Juros sobre Capital Próprio (JCP)”, recordam os analistas.


Segundo Infomoney, ao longo de 2024, a empresa pagou JCP trimestralmente, com um yield (retorno) variando entre 0,5% e 1,0%. Os analistas apontam que essa abordagem foi essencial para mitigar o impacto da descontinuação da subvenção na linha de Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), evitando uma maior compressão no lucro líquido.


Ainda de acordo com os analistas, o JCP é contabilizado como despesa financeira dedutível para fins fiscais, reduzindo a base de cálculo do IRPJ (25%) e CSLL (9%), gerando uma economia fiscal de 34% sobre o montante pago.


No quarto trimestre de 2024, há um impacto da estrutura e tributação, tendo em vista que o Grupo Mateus segue um modelo no qual a holding centraliza o caixa do grupo e redistribui capital conforme necessário.


Ao final de 2024, a empresa precisa reconhecer uma despesa financeira adicional, sujeita à incidência de PIS/COFINS (9,25%) sobre o total de JCP pago ao longo do ano.


Com um pagamento acumulado de JCP de R$ 428 milhões, a Genial projeta uma despesa financeira adicional de aproximadamente R$ 43 milhões no 4T24.


“Essa dinâmica reforça o impacto da nova estrutura fiscal sobre o desempenho financeiro do Grupo Mateus, evidenciando que, apesar do avanço operacional, a carga tributária mais elevada pode limitar a expansão do lucro líquido no curto prazo”.





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