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Após cinco tentativas, Brasil conquista Melhor Filme Internacional

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Após cinco tentativas, Brasil conquista Melhor Filme Internacional

Neste domingo (2), aconteceu a 97ª edição do Oscar, prêmio realizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. A premiação, que é considerada a principal do cinema mundial, ocasionou um momento histórico: o primeiro Oscar para o Brasil.


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O filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, conquistou a estatueta na categoria de Melhor Filme Internacional. O longa também concorria como Melhor Filme e Melhor Atriz pela atuação de Torres, mas perdeu as duas para “Anora” e Mickey Madison, respectivamente.


“Ainda Estou Aqui” foi a primeira vitória do Brasil, mas sua quinta indicação na categoria de Melhor Filme Internacional. O Brasil, inclusive, é o terceiro país com mais nomeações nesta categoria na América Latina.


A primeira veio em 1963 por “O Pagador de Promessas“. Dirigido por Anselmo Duarte e lançado em 1962, o filme mostra a tentativa de Zé do Burro (Leonardo Villar) de cumprir uma promessa de carregar uma cruz de madeira por um longo percurso até uma igreja.




 


“O Pagador de Promessas” ganhou a Palma de Ouro, prêmio principal do Festival de Cannes, e é até hoje o único título brasileiro a conseguir essa honraria. No Oscar, no entanto, perdeu para o francês “Les dimanches de Ville d’Avray”.


A segunda indicação do Brasil em Melhor Filme Internacional do Oscar ocorreu na edição de 1996 para “O Quatrilho“. Retratando imigrantes italianos em uma comunidade rural no Rio Grande do Sul em 1910, o filme é dirigido por Fábio Barreto e conta com nomes como Patrícia Pillar e Glória Pires no elenco. Nesta edição, a estatueta foi para o holandês “A Excêntrica Família de Antônia”.


Já a terceira ocorreu em 1998 com o longa “O Que É Isso, Companheiro?”. O filme compartilha semelhanças com “Ainda Estou Aqui”, como o momento histórico de se passar durante a Ditadura Militar brasileira e contar com Selton Mello e Fernanda Torres no elenco. Dirigido por Bruno Barreto, o longa perdeu o prêmio para o belga-holandês “Karakter”.


Até então, a última indicação do Brasil havia sido por “Central do Brasil“, também de Walter Salles. O filme lançado em 1998 concorreu na 71ª edição do Oscar, em 1999, mas perdeu para o italiano “A Vida É Bela”.


O longa é estrelado pela mãe de Torres, Fernanda Montenegro. Assim como a filha, Fernanda também foi indicada a Melhor Atriz no mesmo ano da indicação do filme a Melhor Filme Internacional. No entanto, ela perdeu para Gwyneth Paltrow, que esteve em “Shakespeare Apaixonado”.




Trama gira em torno de Dora (Fernanda Montenegro), uma professora aposentada que trabalha como escritora de cartas para pessoas analfabetas na Estação Central do Brasil, no RJ
Trama de “Central do Brasil” gira em torno de Dora (Fernanda Montenegro), uma professora aposentada que trabalha como escritora de cartas para pessoas analfabetas na Estação Central do Brasil, no RJ • Reprodução

Confira os vencedores do Oscar 2025


Veja a lista completa dos vencedores do Oscar 2025 aqui.




Este conteúdo foi originalmente publicado em Após cinco tentativas, Brasil conquista Melhor Filme Internacional no site CNN Brasil.

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