Entidade pede atenção especial a rodovias federais

A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) participou de uma reunião com o coordenador de engenharia terrestre do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Glauco Henrique, para tratar do andamento das obras em rodovias federais. As prioridades são para as BRs 222, 135 e 230, além de novas intervenções estratégicas para a logística e o desenvolvimento econômico do estado.

Representando a Fiema, estiveram presentes os vice-presidentes executivos Cláudio Azevedo, que também preside o Centro das Indústrias do Maranhão (Ciema), e Benedito Mendes, que preside o Sindicato da Indústrias de Cerâmicas (Sindicerma). O encontro contou ainda com a participação do presidente do Sindicor, Flávio Barbosa, do representante da Aprosoja, Marcelo Bueno, e do diretor da Gãos BB Mendes, Luís Felipe Mendes.

Durante a reunião, foram discutidos temas como a construção do anel viário da BR-230 no município de Balsas e sua ligação com a BR-330, além da necessidade de operação tapa-buracos no trecho entre Riachão e Carolina, que se encontra em fase de licitação.

Também foi abordada a recuperação do trecho entre Carolina e Estreito, já com empresa contratada para levantamento e execução dos serviços, e o alargamento da BR-230 próximo a São Domingos do Azeitão, onde as obras estão em andamento. No povoado Buritirana, em Loreto, os estudos para ampliação da via já foram iniciados.

Outros pontos discutidos incluíram o encaixe da Avenida Metropolitana com a BR-135, o viaduto de acesso da BR ao Porto do Itaqui e a construção da pista no trecho São Luís – Estreito dos Mosquitos. Além disso, foi abordada a situação da BR-222, especialmente no trecho entre Buriticupu e Santa Luzia, que aguarda orçamento para intervenções.

Já na BR-135, a duplicação do trecho entre Santa Rita e o entroncamento segue paralisada devido a questões judiciais, enquanto a restauração entre Miranda do Norte e São Mateus avança, com 18 km de placas de concreto já executadas em ambas as faixas de tráfego e expansão em direção a Miranda.

A Fiema reforçou a necessidade de celeridade na execução dessas obras, destacando a importância da infraestrutura viária para a competitividade do setor produtivo e o desenvolvimento do Maranhão.