Vem Cá Minha Flor, no Centro, e Sargento Pimenta, na Zona Sul, levam cerca de 100 mil pessoas às ruas do Rio

Os blocos Sargento Pimenta, no Aterro do Flamengo, e Vem Cá Minha Flor, no Centro, foram alguns dos 48 cortejos que animaram multidões por toda a cidade com suas orquestras de multi-instrumentistas nesta segunda-feira (03/03). Juntos, os dois blocos atraíram cerca de 100 mil pessoas para a folia das ruas pela manhã.
Do palco montado em frente ao Monumento dos Pracinhas, a banda animou o público com arranjos exclusivos para clássicos do quarteto de Liverpool. Na lista, “All you need is love”, “Yesterday”, “Yellow submarine” e “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”, canção que dá nome ao bloco, somadas a sucessos do repertório de Elis, como “O bêbado e a equilibrista”, canção de Aldir Blanc que acabou ficando conhecida como o hino da anistia ao pedir o fim da repressão e “a volta do irmão do Henfil”.
Vem Cá Minha Flor
Com uma orquestra de frevo formada por 120 instrumentistas, em sua maioria, da Zona Oeste da cidade, e 15 bate-bolas à frente do cortejo, o Vem Cá Minha Flor reforçou a tradição da cultura do subúrbio através das históricas fantasias de Clóvis. Conhecida por florir o Centro da cidade a cada desfile, a agremiação, em seu nono evento, também homenageou a atriz Fernanda Torres: um grupo de pernaltas abriu um clarão, bem no meio do cortejo, e desfraldou uma Bandeira do Brasil com o rosto da protagonista de “Ainda estou aqui” ao centro, arrancando gritos de “Sem anistia”.
Executadas pela banda afinada, canções como “Milla”, de Netinho, “Identidade”, de Jorge Aragão, e “Haja amor”, de Luis Caldas, tema do bloco, animaram a multidão. Marchinhas como “Balancê”, composta por João de Barro e Alberto Ribeiro em 1936, lembraram antigos carnavais.
A folia de segunda terá ainda desfiles de blocos tradicionais como o Ciganas Feiticeiras de Olaria, que desfila no bairro da Zona Norte; o Tigre do Coqueiro, de Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste; o Bloco Virtual, no Leme, Zona Sul do Rio; e o infantojuvenil Largo do Machadinho, Mas Não Largo do Suquinho, no Largo do Machado, também na Zona Sul.
Plano Operacional para o Carnaval de Rua 2025
Com a expectativa de atrair cerca de seis milhões de pessoas em 37 dias de folia, o Carnaval de Rua 2025 terá, até o dia 9 de março, mais de 470 apresentações espalhadas por diversas regiões do Rio.
A Prefeitura, por meio da Riotur, preparou um grande esquema operacional envolvendo CET-Rio, Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Comlurb, Secretaria de Ordem Pública (Seop) e Guarda Municipal do Rio (GM-Rio), entre outros órgãos, que atuarão nos locais de eventos e nos entornos.
A programação completa dos cortejos, com data, horário e percurso, está disponível no aplicativo Blocos do Rio 2025, em todas as plataformas digitais. A ferramenta é gratuita e funciona por geolocalização. A lista também está disponível no site https://www.carnavalderua.rio/, que reúne, além do calendário dos desfiles, notícias sobre os blocos e mais informações sobre o Carnaval de Rua do Rio 2025.
COMENTÁRIOS